Blockchain! O que é? Já é o presente?

Last Updated: 05/03/2018By Tags:

blockchain

O blockchain deve passar a atrair mais empresas em 2018. Principalmente por serem redes fechadas, em que a gestão da identidade digital é feita de forma mais segura. As provedoras das redes para diferentes setores precisarão hospedar seus dados em múltiplos locais, de forma distribuída, para garantir baixa latência. Este tipo de ambiente é encontrado dentro de ecossistemas como Datacenters e Nuvens com AZURE, AWS e Google. Cuja plataforma global pode dar suporte a redes distribuídas por todo o mundo.

O Azure oferece o serviço como AZURE BLOCKCHAIN SERVICES.
https://azuremarketplace.microsoft.com/pt-br/marketplace/apps/microsoft-azure-blockchain.azure-blockchain-service?tab=Overview

A AWS oferece através de parceiros.
https://aws.amazon.com/pt/partners/blockchain/

O que afinal é o Blockchain?

Blockchain, em sua essência, é simplesmente uma nova tecnologia de rede de distribuição de informações, com algumas propriedades especiais, como:

  1. Sem um único administrador, baseia-se em um modelo de confiança compartilhada entre usuários, totalmente descentralizado.
  2. Os registros não são atualizáveis, assim não há como alterar transações realizadas. Ele permite apenas inclusões.
  3. Tem um único esquema lógico (virtual) global que é armazenado por meio de várias cópias físicas distribuídas.

Redes públicas ou privadas?

A principal diferença entre o blockchain público e privado é o mecanismo de consenso. No público, os usuários não se conhecem, portanto, o nível de confiança é baixo, necessitando uma sobrecarga computacional maior. Assim, a verificação ou validação de cada transação é bastante alta e demorada.

Veja a arquitetura basica

blockchain_arquitetura_basica_de_entendimento

Já na conexão privada, a confiança é maior, pois é baseada na permissão de acesso. É possível fazer uso de algoritmos compartilhados mais simples e rápidos. Como resultado, em vez de algumas transações por segundo, é possível fazer milhares delas.

Além disso, em blockchains privados, os registros das transações podem ser criptografados e estão disponíveis apenas para as partes autorizadas, o que, por sua vez, ajuda a satisfazer os requisitos de privacidade dos participantes.

Como a tecnologia está sendo usada hoje?

O uso do blockchain vem sendo feito basicamente das seguintes formas:

  1. Como meios de distribuição de criptomoedas, como Bitcoin.
  2. Como uma plataforma (autorizada) para trazer benefícios de custo e eficiência nos processos de negócios das empresas.
  3. Como ferramenta para garantir integridade e segurança de dados. 

Quais os benefícios para os usuários?

Os usuários estão estudando seriamente a tecnologia blockchain em verticais como supply chain, trading e mercado financeiro, governo e no segmento de health care. Eis a razão:

  • Manutenção de registros inalteráveis: agências governamentais e empresas estão interessadas em manter o controle de dados, com a garantia de não serem alterados.
  • Utilização da ferramenta para denuncia de notícias falsas que circulam pela internet.
  • E- Voting: na Estônia, por exemplo, a tecnologia blockchain já é utilizada pelo governo para computar votos eletrônicos.
  • Desenvolvimento de um marketplace descentralizado, alimentado por um livro-caixa distribuído, escalável e em tempo real.
  • A adoção de criptomoedas está ganhando impulso à medida que mais empresas de grande porte passaram a aceitar criptomoedas. Uma das vantagens é a possibilidade de operar em nível de microcentavo, dispensando arredondamentos. No entanto, as redes de blockchain públicas apresentam problemas, como invasões, por exemplo.
  • Eliminação do intermediário: hoje, as transações financeiras que cruzam as fronteiras entre países passam por intermediários que acrescentam custos e retardam a circulação. O blockchain elimina intermediários, com transações mais rápidas, seguras e menos dispendiosas.

Então qual será o futuro?

“Varias empreas acompanham de perto as tecnologias blockchain e seu funcionamento para que seus clientes possam otimizar sua utilização dentro das operações de TI e modelos de negócios”. Inicialmente, o uso do blockchain pelas empresas tem acontecido com o intuito de completar os sistemas de TI existentes, sem, no entanto, adotá-lo em seus principais processos corporativos.

O CSA (Cloud Solution Architecth) Guru do Blockchain em Azure Rudnei Oliveira deu seu depoimento na integra.

Perfil do Rudney Oliveira https://www.linkedin.com/in/rudnei-r-oliveira-69443523/

Blockchain surgiu como tecnologia de base para cryptomoeda e logo perceberam que ela poderia ser extremamente poderosa para controle e fluxos de processos e aprovações, também chamado de “smart contracts”, pois remove a centralização do poder e descentraliza as operações. Isso tudo é fantastico, mas o mercado corporativo ainda está aprendendo a aplicar a tecnologia e tirar melhor proveito dela. No Brasil já há grandes Bancos testando a tecnologia e poucas empresas tentando colocá-la em prática nos negócios.

Minha opinião pessoal

Eu acredito que se fosse aplicados Blockchain como exemplo em cartórios, com validações de documentos, com a digitalização seria primordial e traria uma agilidade maior e integração com órgãos públicos como DETRAN.

A adoção do blockchain não envolve apenas integração da tecnologia à uma infraestrutura de TI, mas trata-se de um negócio que também está mudando processos internos. É preciso que a organização perceba o que a tecnologia pode fazer pelo seu negócio e o potencial do valor agregado. “Isso ainda pode consumir vários anos em um processo de tentativa e erro”.

É certo que, em breve futuro, as empresas estarão envolvidas em múltiplas redes de blockchain (por exemplo, supply chain, finanças etc.) e vão querer que seus negócios estejam localizados próximos de seus parceiros ou em Cloud Publica que dará  facilidade. Neste sentido, a alta densidade de rede e cloud da plataforma e marketplace serão importantes ferramentas para a adoção do blockchain, tanto para fornecedores, quanto para empresas.   Principalmente em um cenário em que empresas passem a atuar com diferentes modelos contratuais, mas queiram garantir a legitimidade do acordo entre ambas partes.

Fontes: Rudnei Oliveira (Microsoft), Laila Almeida (Impressi PNI).

Simularemos em Breve Blockchain no Azure.

Até mais pessoal

 

 

 

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